quinta-feira, 24 de julho de 2008

II ENCONTRO A DISTÂNCIA - Reflexão do texto Repensando a avaliação - Turma 11

Leia o trecho retirado do texto de César Nunes:
[...] um grupo da Faculdade de Educação de Harvard acredita que o objetivo maior do ensino oferecido por ele deve ser o “Ensino para a Compreensão” (WISKE, 1998).
Para nós, educadores, quais são os objetivos de aprendizagem que temos em nossa disciplina? Será que já refletimos sobre o comportamento do aluno que compreende, total ou parcialmente, ou que não compreende o que estamos vivenciando com ele?
Reflita e socialize suas idéias neste ambiente.

15 comentários:

Anônimo disse...

Concordo que devemos ensinar para a compreensão, através de uma metodologia que leve o aluno a pensar. No entanto, temos muitos problemas a enfrentar. O educador, por mais que passe pro cursos de qualificação, acaba ensinando da forma como foi educado. Até porque será ensinado nos centros de ensino superior por professores, na sua maioria, tradicionais. Quando falo tradicional estou me referindo àquele profissional que cobra na avaliação conceitos e conteúdos do jeito que ele ministra, presa pela memorização em detrimento da compreensão por associação e etc. Por isso gostaria de colocar que esse é um terreno espinhoso, que não podemos jogar a culpa nos professores e pronto, como se tivessem a capacidade de como de uma hora para outra mudar suas ações por uma simples vontade alheia ou mesmo dele – pois muitas vezes pensamos coisas e não fazemos, devido o peso do tradicional em nós. Portanto, responderia que os objetivos de aprendizagem que os professores têm em mente ao ministrar suas disciplinas são aqueles que os acompanharam desde que são estudantes – seja da escola ou da universidade. Entrando no segundo questionamento, diria que a reflexão sobre a compreensão é muito ausente na maioria dos casos. Cursei o curso de física na universidade durante 4 anos – de 2000 a 2003, não faz muito tempo – e relato que apenas dois ou três professores comentaram os testes a que nos submetiam na aula anterior. Dentro do que falei acima fica muito difícil ensinar uma coisa para alguém quando aquilo está ausente em nossa prática, e os professores são em sua maioria como meus professores de física. Tenho, de uns tempos para cá, em virtude também de um mestrado que faço em ensino de ciências, tentado ensinar pela compreensão, mas sinto dificuldades diversas. A grande maioria dos alunos não pensa! Quem é o culpado? Todo esse sistema de que falei agora. Tenho uma opinião sobre o estado de coisas que temos atualmente: quando fazíamos a escola por obrigação, no modo tradicional, prestávamos bem atenção e dávamos conta do recado. A escola perdeu seu prestigio enquanto formadora de opinião e tudo se relativizou, tendo o aluno uma série de outros meios de informação. A universidade continua criando profissionais para a forma tradicional. E ai o que isso tudo gera? Uma situação em que os alunos não gostam da escola, porque a escola é chata, tendo em vista o universo disperso em que vivem a maioria; e professores que sabem apenas uma fatia de conhecimento específico – um história, o outro física, o outro biologia e etc. - e tentam colocar isso na cabeça do aluno que logicamente não vai ter paciência nem motivação para aquilo. O professor deve ser transdisciplinar, ou seja, romper os limites das disciplinas – como era antes o professor, que hoje é apenas um operário da educação - tornando-se um individuo capaz de dialogar com a sociedade atual. Enquanto isso não acontecer o professor continuará dizendo que aluno não quer estudar e aluno falando que o professor é chato, porque são universos diferentes tentando se comunicar. E sobre avaliação, tema deste comentário, diria que a avaliação baseada no diálogo, seqüenciada, continuada, só poderá existir quando há diálogo, enquanto o professor achar que está ensinando uma coisa que o aluno não sabe e deve aprender por estou lhe mandando fazer, ele estará sempre medindo e determinando. Deverá amalgamar sua realidade à do aluno, sendo assim uma relação, com vinculo de proximidade, onde o professor mostra ao aluno que ele professor erra também e que não há nenhum mal nisso. Para isso a escola deverá mudar não sendo pautada por exames de vestibular, dentre outros, nem olimpíadas do saber, mas um espaço de convivência, de troca de experiências, onde o aluno seja sim capaz de si auto avaliar, sem ter que satisfazer o carrasco que prima pela nota. Como vemos estamos muito longe disso. Precisamos mudar a situação que gera a escola atual, para não correr o risco de querer uma escola que não podemos ter.

Anônimo disse...

A forma como se avalia os alunos ainda é aquela tradicional prova escrita,burocrática,com data definida.Embora se utilize de outras altenativas como pesquisas, trabalhos em grupo,tarefas em salas de aulas, conceitos de aprendizagem.Repensar e melhorar estes métodos é uma tarefa difícil de se por em prática.Entretanto, ensinar para a compreensão deve ser uma meta de cada educador nos dias atuais.Para tanto, a avaliação só terá um sentido se o objetivo a que ela se propõe não for meramente atingir uma "nota".

Eloi Souza disse...

A forma como os educadores avaliam seus educandos, continua com uma rápida sombra da educaçaõ tradicional, por mais que o professor se capacite, mas a escola não limita-se apenas ao seguimento dos professores.Outros seguimentos como por exemplo, os pais,ainda estão com uma visão do tradicional e querem muitas vezes que a educação de seus filhos siga os passos do antigo sistema de avaliaçaõ. Ou seja, a prova propriamente dita.De acordo com o texto de Cesar Nunes, o processo de repensar a avaliação deveria ser indissociável do processo de repensar a educação.
Se do ponto de vista individual, a educação refer-se ao desenvolvimento das aptidões e potencialidades de cada indivíduo,tendo em vista o aprimoramento de sua potencialidade, avaliar é julgar ou fazer uma apreciação sobre alguem ou sobre alguma coisa, tendo como base uma escala de valores.Desta forma a avaliação consiste na coleta de dados quantitativos e qualitativos e no entendimento desse dados com base em critérios prévios e definidos.
Ao explicitar para o aluno as diferenças existentes entre testar, medir e avaliar, o aluno entenderá que a avaliaçaõ contribui para o aperfeiçoamento da aprendizagem. Ensinar e aprender são dois verbos indissociáveis, duas faces da mesma moeda.O rendimento do aluno é uma espécie de espelho do trabalho desenvolvido pelo professor em sala de aula.Ao avaliar o aluno o professor está avaliando seu próprio trabalho.Dai, é responsabilidade do professor o aperfeiçoamento de suas tecnicas de avaliação. com certeza, repensar a avaliação é repensar a própria prática pedagóguica.

Anônimo disse...

Devemos repensar procurarando planejar e utlizar metodologia que conduz o nosso aluno a compreender e refletir os conceitos educacionais que lhes são prpostos visando adequa-se e vivenciar a sua própria realidade. Portanto é preciso que o sistema educacional seja um sistema que tenha uma visão da resolução das situaçlões problemas que não tenha apenas uma visão de nota e sim de valorização e qualidade no ensino-aprendizagem.
Na realidade a preocupação com exames e testes muitas vezes faz com seja esquecido odesenvovlimento do conhecimento crítico e o raciocino lógico. Precisamos avaliar mais a qualidade e a capacidade do nosso aluno conforme o ambiente em ele está inserido.

Anônimo disse...

Como educador nossa maior preocupação é com a apredizagem do aluno,seríamos inúteis se não nos colocássemos como facilitador do conhecimento.Para tanto, a prática educacional nos coloca como meio de detectarmos essa aprendizagem, as avaliações,estas tem sido temas e de certas forma inquietantes de nossos estudos e encontros, pois apesar dos vários instrumentos de avaliações elas sempre deixam a desejar,levando em consideração que os nossos alunos são pessoas de caracteristicas peculiares e o que se aplica e avalia em um por meio de um instrumento pode não funcionar com outro.O uso da tecnologia como forma de avaliação será mais um instrumento que nos ajudará a corrigir falhas na aprendizagem, no entanto, é necessário um domínio amplo do professor e do aluno no uso dessa tecnologia, para que esse instrumento não seja mais processo fadado ao fracasso.

Anônimo disse...

Olá Colegas, deu a entender que a avaliação norteia todo o viver da humanidade ao longo da sua trajetória. A avaliação vem se constituindo em instrumentos de aprovação/reprovação como uma prática, para se alçar ou não o saber e a ascenção social, que tem sua origem na escola moderna com a prática de provas e exames que se sistematizou com a cristalização da sociedade burguesa. Ela não tem sido utilizada como elemento que auxilie no processo ensino aprendizagem, perdendo-se em mensurar e quantificar o saber, deixando de identificar e estimular os potenciais individuais e coletivos. A prática de avaliação é um ato dinâmico onde o professor e o aluno assume o seu papel de modo co-participativo, através da implementação do diálogo e da interação respeitosa comprometendo-se com a construção do conhecimento e a formação de um profissional competente. A avaliação é entendida como uma ação provocativa do professor, desafiando o aluno a refletir sobre as experiências vividas, a formular e reformular hipóteses direcionando o aluno para um saber enriquecido. Já o ato de avaliar tem sido utilizado como uma forma de classificação e não como meio de diagnóstico sendo que isto é péssimo para prática pedagógica, o que deveria ser um momento ou uma pausa para pensar a prática e retornar a ela, como um meio de julgar a prática. O professor ao planejar suas atividades não estabelece o mínimo necessário a ser aprendido efetivamente pelo aluno, utilizando-se da média de notas, o que não expressa a competência do aluno, não permitindo a sua reorientação. A média é realizada a partir da quantidade e não da qualidade, não garantindo o mínimo de conhecimento. A aprendizagem deixa de ser algo prazeroso e solidário, passando a ser um processo solitário e desmotivador, contribuindo para a seletividade social, conduzindo o aluno a estudar, pensar e agir em função de uma nota e não pela obtenção do saber. (franciscofrancenildo@hotmail.com)

Anônimo disse...

O texto "repensando a avaliação" de César Nunes apresenta várias metodologias de avaliação para sair do binário acertou/errou, essas tem o objetivo de devar o ensino a compreensão, mas esses métodos exigem muito tempo que nós professores não dispomos e até mesmo o próprio aluno tem dificuldade de deixar os métodos tradicionais de avaliação. No segundo bimestre, em uma das turmas que leciono, resolvi adotar uma diferente forma de avaliar o aluno, disse ninguém vai fazer prova escrita, todos terão que a apresentar um seminário onde vou avaliar individualmente os seguintes critérios: domínio de conteúdo, pontualidade, participação (em todos os seminários com questionamentos/discussões) e criatividade. A grande maioria da turma disse que preferia uma prova escrita e confesso que me deu muito trabalho, mas os resultados foram ótimos.

Unknown disse...

Este texto inicia relatando a importância dos parâmetros e diretrizes curriculares como fenômeno de grande necessidade no que diz respeito o repensando a avaliação através das ciências cognitivas que touxeram avanços notáveis no entendimento como as pessoas pensam e aprendem. As diretrizes educacionais contem espectativas do desenvolvimento de habilidades como: capacidade de resolver problemas, autonomia, pensamento crítico , capacidade de trabalhar em grupo etc., o problema não está na existência dos dados quantitativos e sim na falta de instrumentos para avaliar dados mais qualitativos. Com relação a capacidade de resolver problemas, os nmais ricos para esse tipo de aprendizagem, são os problemas aberto, problemas que em geral têm enunciados definidos e que permitam diferentes interpretações, isto é; problemas que permitem diferentes soluções. Avaliar a capacidade de resolução de problemas envolvam o conhecimento estratégico. O uso da tecnologia para a avaliação de problemas permite o trabalho numa dimensão de problemas que tem sido chamados problemas dinâmicos. Um exemplo bastante interessante no que diz respeito é o acoplamento de uma ferramenta de mapa conceitual. O desenvolvimento metacognição permite ao aluno aprender a aprender, iasto é; durante as atividades realizar paradas estratégicas para a avaliação da qualidade de soluções e produtos gerados, para a auto-avaliação. Com relação aos instrumentos de avaliação podemos citar como grande importância; a capacidade de colaboração, o desenvolvimento de pensamento crítico, a formação de uma visão pouco fragmentada do conheciment, etc. Portanto, o passo seguinte para uma avaliação condizente com os objetivps de aprendizagem que colocamos é difinir quais são as qualidades que demonstram que esses objetivos foram atingidos total ou parcialmente.

Anônimo disse...

Conforme o texto "Repensando a Avaliação" de Cesar Nunes, ele nos conduz a repensar na metodologia e proposta pedagógica, que tenha uma visão mais liberal, que faz com os alunos possam refletir e raciocinar logicamente tende em vista uma visão geral do mundo em que vive.
Pois o professor deve usar os recursos tecnológicos, diferentes habilidades e competências para investigar, comparar e testar o nível de aprendizagem do aluno e incentivá-lo a valorização do conhecimento e despertando a solução de problemas vivenciais. Devemos mostrar para o nosso aluno que deve ser capaz descobrir do que é capaz e do que não é capaz de desenvolver. O Professor deverá trabalhar situações problemas que possa avaliar sua própria postura como profissional da educação como também tenho uma visão das transformações conquistadas ao participar de uma capacitação. E o desempenho do aluno quando o professor desenvolve um trabalho colaborativo e que valorização as expressões e os conhecimentos adquiridos pelos seus alunos.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Lendo o texto, percebi que o autor fala de um tema muito complexo. A avaliação é até hoje de certa forma um problema para os educadores. Alguns educadores buscam avaliar o aluno de forma contínua, mas mutas vezes não fazem essa avaliação da maneira correta, se é que existe uma. Outros avaliam apenas na forma tradicional e burocrática, visando apenas a nota do aluno como requisito para sua aprovação ou não de ano. Quando digo que acho complexo a avaliação, fundamento nos esforço que fazemos para moldarmos a forma de avaliar, e quando os alunos chegam para as provas de concursos como vestibulares entre outros, eles se deparam com aquela avaliação tradicional e taxativa. E então ficamos a deriva sem saber como proceder.

Anônimo disse...

"Ensinar para a compreensão", é o que realmente deveríamos fazer,no entanto, não conseguimos romper com uma prática arraigada que nos acompanha a vida inteira e, que foi reforçada pela universidade. Mas, formar cidadãos em seres pensantes, questionadores, criativos, sabemos, nâo é uma tarefa fácil, principalmente porque o aluno não está acostumado com uma metodologia que estimule a interpretação de problemas e, por isso apresenta muitas dificuldades. É preciso ter muito paciência. Resultados com certeza não serão imediatos e, sim a longo prazo. Em relação aos objetivos de aprendizagem continua sendo aquele considerado pelo método tradicional de avaliação, em que a maioria das vezes não condiz com a forma de aprender de cada aluno. As avaliações continuam sendo pontuais com data definida e, abordando questões de memorização de forma individual e taxativa.

Anônimo disse...

Após a leitura do texto, encontramos alguns subsídios que nos permite repensar o processo de avaliar.
Para redirecionarmos a prática avaliativa faz-se necessário assumirmos um posicionamento de que é necessário trabalhar valores, competências e habilidades. Para isso o autor chama atenção para alguns pontos como:
- Avaliação e a capacidade de resolver problemas
Para isso os problemas devem ser do simples ao complexo ou ao contrario, convergindo e simplificando-se
- Avaliação de posturas e desenvolvimento de metacogniçõo.
A avaliação que prepare o aluno para ser cidadão fazendo com que ele chegue à conscientização de que é preciso aprender a aprender e ainda consciente do que sabe e o que precisa aprender.

Anônimo disse...

'CARLOS ANTÔNIO VIEIRA, TURMA 11'

Com relação a avaliação, trabalho com a avaliação continua. Mas vejo no nosso aluno a dificuldade de leiitura, de contextualizar, interpretar, e também com as quatro operações.

Anônimo disse...

Paulo Disse:
Na década passada foi um grande ajuste em escala mundial , que mostrou de novos parametros curriculares na educação.
de acordo com cesar Nunes de avaliação deve ser repensado. Ela é indissociável. Além disso que o problema não está na existência ou no uso dos exames objetivos e sim na falta do conhecimento, ou seja de leitura, interpretação, assim mostrar ao aluno uma avaliação que mostre suporte de leitura e como ela é interpretada sobre tudo o envolvimento em habilidades que norteia seu aprendizado em forma de disciplinaridade.